Um dos sete militares que é investigado pelo sumiço de 21 armas do Arsenal de Guerra do Exército em Barueri, na Grande São Paulo, entregou um atestado médico pedindo afastamento das funções na noite de sexta-feira (27).
O documento relata que o cabo estava passando por tratamento psiquiátrico e precisava se ausentar do quartel. A informação foi publicada pelo G1 e a TV Globo neste sábado (28). O militar é investigado após suspeitas de usar carro oficial do então diretor do Arsenal de Guerra para transportar as 21 metralhadoras furtadas do armazém de armas.
Ele era motorista pessoal do tenente-coronel que chefiava o setor, Rivelino Barata de Sousa Batista. O tenente-coronel não é investigado, mas foi exonerado da função.
Segundo o G1, o militar não aparecia no quartel desde quinta-feira. Com a apresentação do documento, ele deverá ficar alguns dias fora de serviço. Não foi confirmado por quanto tempo ele permanecerá afastado.
O desaparecimento das armas foi no feriado da Independência, em setembro, mas o caso só ficou conhecido em 10 de outubro, quando houve a recontagem do armamento. Dos investigados, seis tiveram pedido de prisão preventiva levada à Justiça Militar, mas até o momento não há despacho judicial.
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