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Caiado diz que governo Lula e PT “são cúmplices de Maduro”
Caiado criticou o posicionamento do governo Lula e do PT sobre as eleições na Venezuela.| Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados.

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), afirmou que o governo Lula e o PT “são cúmplices” do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro. Caiado apontou que a “conivência” do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com o ditador terá um alto custo.

“Hoje, todo mundo tem consciência de que o governo e o PT são cúmplices, coniventes, parceiros e aliados de Maduro… [O posicionamento do governo] é um atestado de identidade com a Venezuela, e isso vai custar muito caro”, disse Caiado em entrevista ao Estadão divulgada nesta quinta-feira (8).

No dia 28 de julho, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), controlado pelo regime chavista, anunciou a vitória de Maduro com 51% dos votos contra 44% de Edmundo González, principal candidato da oposição.

O órgão eleitoral não divulgou os comprovantes de votação, gerando desconfiança sobre o resultado do pleito. O governo brasileiro cobra a divulgação das atas eleitorais pelo CNE. No entanto, Lula normalizou a situação no país vizinho na semana passada.

“Eu estou convencido que é um processo normal, tranquilo. O que precisa é que as pessoas que não concordam tenham o direito de se expressar e de provar que não concordam e o governo tem o direito de provar que está certo”, disse o petista no último dia 30.

Caiado critica "papel deprimente" do governo diante das ações de Maduro

A Executiva Nacional do PT classificou o processo eleitoral no país vizinho como uma “jornada pacífica, democrática e soberana”. O pleito foi marcado por denúncias de perseguição a opositores de Maduro.

Caiado ressaltou que o ditador é “totalmente resistente a qualquer proposta democrática no país” e “jamais vai entregar o poder”. Para o governador, o governo Lula faz um “papel deprimente” ao não adotar uma posição firme sobre as eleições na Venezuela.

Na segunda (5), González se autoproclamou presidente eleito da Venezuela. No mesmo dia, 30 ex-chefes de Estado pediram ao presidente brasileiro que seja mais firme na defesa da democracia diante das ações de Maduro.

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