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Apesar da defesa da própria liberdade de expressão, Felipe Neto coleciona casos de pressão por censura
Apesar da defesa da própria liberdade de expressão, Felipe Neto coleciona casos de pressão por censura| Foto: Claudio Reis/Câmara dos Deputados

A Câmara dos Deputados removeu de seu canal no Youtube um trecho de um vídeo em que o influenciador digital Felipe Neto chama o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), de "excremetíssmo". A fala do youtuber ocorreu durante um simpósio, realizado em 23 de abril, que debatia a regulamentação das redes sociais. O vídeo do evento continua no site da Câmara, mas foi editado para remover por completo a participação de Felipe Neto.

Na descrição do vídeo no canal da Câmara no Youtube foi adicionado um aviso de que se trata de uma versão editada "em virtude de conteúdo ofensivo".

"É preciso, fundamentalmente, que a gente altere a percepção em relação ao que é um projeto de lei como o 2.630, que foi, infelizmente, triturado pelo excrementíssimo Arthur Lira”, disse o youtuber na ocasião, ao defender o Projeto de Lei das Fake News, também chamado de PL da Censura.

Após a fala, Lira acionou a polícia legislativa e denunciou Felipe Neto por injúria.

O influenciador, por sua vez, foi para as redes sociais defender sua sua liberdade de opinião. "Já sofri tentativas de silenciamento com o uso da polícia antes, inclusive pela família Bolsonaro. Continuarei enfrentando toda essa turma enquanto me sobrarem forças", escreveu na rede social X.

O presidente da Câmara rebateu, dizendo que o influenciador aproveitou o debate sobre a regulação das redes sociais "para escrachar, ganhar mídia e likes". E ainda ressaltou que o que Neto fez "não é liberdade de expressão", mas "é ser mal educado".

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