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Protesto de caminhoneiros na região de Foz do Iguaçu. Foto: Christian Rizzi/ Arquivo Gazeta do Povo
Caminhoneiros planejavam fazer uma nova paralisação em protesto contra o não cumprimento da tabela do frete. Foto: Christian Rizzi/ Arquivo Gazeta do Povo| Foto:

Com a promessa de que o governo vai fiscalizar o cumprimento da tabela de preços mínimos para o frete rodoviário, caminhoneiros descartaram nesta segunda-feira (22) a chance de uma nova paralisação.

Cerca de 30 representantes da categoria estiveram reunidos por quase quatro horas com o ministro da Infraestrutura Tarcísio Gomes de Freitas, na sede da pasta, em Brasília. Ao deixar o encontro, eles afirmaram que as bases "foram acalmadas".

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"Não houve um acordo, mas sim um compromisso de uma agenda positiva", disse o presidente da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), Diumar Bueno.

Ele afirmou que os representantes levaram ao governo algumas questões que não eram de conhecimento das autoridades e que, em troca, receberam o compromisso de que a tabela será de fato fiscalizada. "Esse compromisso deve acalmar as bases e não deve haver paralisação nesse momento", disse.

Outra questão que, segundo os representantes, teria sido fechada pelo governo, é a promessa de que a tabela será reajustada de acordo com as mudanças do preço do diesel. O primeiro reajuste seria feito até o dia 29, de acordo com as alterações que o valor do combustível sofreu desde o início do ano. Segundo Bueno o governo ficou de calcular de quanto será essa mudança. "A categoria está confiante nesse governo", disse.

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Um dos líderes da categoria, Wanderlei Alves, conhecido como Dedéco, afirmou que os próprios caminhoneiros deverão ser agentes de fiscalização, levando denúncias de empresas que não estão cumprindo a tabela à CNTA, que por sua vez repassará à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e governo. O ministério teria se comprometido também a retirar multas a motoristas que fizerem as denúncias.

Dedéco, que participou da convocação de uma nova paralisação para o dia 29 de abril, pediu que os caminhoneiros "se acalmem e esperem".

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