O candidato do PSOL para a sucessão na Câmara, deputado Pastor Henrique Vieira (RJ), defendeu nesta terça-feira (26) o arquivamento do PL da Anistia e disse que pretende isolar parlamentares de extrema direita. O anúncio ocorreu durante o lançamento oficial da sua candidatura.
“Nós defendemos de forma contundente, sem margem para dúvida: sem anistia para quem tentou um golpe contra a democracia em nosso país. Quanto a isso, não se pode ter dúvidas sobre a nossa posição. Participei da CPI do 8 de janeiro. [Tivemos] investigações profundas, provas consistentes. Foi por pouco que não tivemos a concretização de um golpe”, disse Pastor Henrique.
Ao lançar a candidatura para a presidência da Câmara, Pastor Henrique disputará o cargo com o preferido do Arthur Lira (PP-AL), o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), que já conquistou o apoio de mais de 15 partidos.
“Não há condição política para nós do Psol de apoiarmos Hugo Motta. Respeitamos a legitimidade da sua candidatura, mas, [em se tratando] de alguém que é indicado por Arthur Lira e aliado histórico de Eduardo Cunha [ex-presidente da Câmara cassado em 2016], é uma impossibilidade completa para nós”, disse Vieira.
O parlamentar do PSOL também destacou que vetará “retrocessos aos direitos sociais” e que reduzirá o montante anual de destinação de emendas parlamentares. Outra pauta defendida pelo deputado é a regulamentação das big techs e o controle das redes sociais. “Esta candidatura é para não permitir um consenso em torno da possibilidade de a extrema direita ser legitimada”, afirmou.
A eleição que definirá a nova Mesa Diretora está prevista para o início de fevereiro, com a data ainda a ser confirmada. Além do cargo de presidente, serão definidos os ocupantes das funções de 1º e 2º vice-presidentes, e de 1º, 2º, 3º e 4º secretários, que compõem a Mesa Diretora da Câmara.
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