Entre os vários nomes cotados para suceder Raquel Dodge no comando da Procuradoria-Geral da República, apenas dois candidatos se manifestaram nesta quinta-feira (15) contra o projeto de lei do abuso de autoridade, aprovado pela Câmara dos Deputados.
A subprocuradora-geral da República, Luiza Frischeisen, segunda colocada na lista tríplice da Associação Nacional dos Procuradores da República, usou o Twitter para replicar dois posts de Wellington Saraiva, membro do Ministério Público Federal, com críticas ao projeto de lei.
Uma postagem pede ao presidente da República que vete o texto que contém "numerosas normas para intimidar a polícia, o MP e o Judiciário". Outro tuíte afirma que a lei "pune com prisão de até 4 anos o juiz que deixar de relaxar prisão em 'manifesta desconformidade' com a lei. Sempre que um tribunal revogar prisão em habeas corpus , o Ministério Público deverá processar o juiz?".
A #Câmara APROVOU o projeto de #AbusoDeAutoridade, que agora vai a #sanção do presidente da República. Espera-se que ele vete integralmente o projeto, que tem numerosas normas para intimidar a #polícia, o #MP e o #Judiciário. #AbusoDeAutoridadeNao
— Wellington C Saraiva (@WSarai) August 15, 2019
O projeto pune com até 4 anos de prisão O POLICIAL que executar busca e apreensão com "armamento ostensivo", se isso causar "vexame" para o investigado. Como a #polícia poderá trabalhar dessa forma? #AbusoDeAutoridadeNao
— Wellington C Saraiva (@WSarai) August 15, 2019
— Luiza Frischeisen (@LuizaFrischeis1) August 15, 2019
Delegados dizem que Bolsonaro ‘atenta’ contra autonomia da PF https://t.co/9cJuSZg3H4
— Vladimir Aras (@VladimirAras) August 15, 2019
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