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Por conta das operações de busca e apreensão da Polícia Federal contra o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), o Partido Liberal avalia também o nome do senador Carlos Portinho (PL-RJ) para disputar a prefeitura do Rio de Janeiro nas eleições de outubro. No último dia 24 de janeiro, Ramagem foi alvo de operação para investigar um suposto monitoramento ilegal de cidadãos pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Publicamente, a sigla afirma a pré-candidatura do deputado federal ao Rio. Após a busca e a apreensão contra o parlamentar, o presidente da legenda, Valdemar Costa Neto, disse que a ação da Polícia Federal (PF) era "uma perseguição por causa do Bolsonaro" e confirmou o nome de Ramagem. Alas do partido afirmaram que ele sairia até fortalecido pelo episódio.
No entanto, nos bastidores, alguns membros do partido começam a difundir a ideia de que o candidato escolhido para disputar contra o prefeito Eduardo Paes (PSD) deve estar disponível integralmente para as eleições. Em tese, Ramagem teria que se dividir entre se defender das acusações geradas pelas operações e a disputa eleitoral.
Não é primeira vez que o nome de Portinho é aventado para a disputa na capital fluminense. No ano passado, o senador também foi citado como possibilidade para o pleito, mas foi preterido por Ramagem. A avaliação é que um nome ligado à Segurança Pública teria mais chances de vencer Paes por conta da onda de violência vivida pela cidade nos últimos meses.
Outro nome que também foi estudado pelo partido foi o general Walter Souza Braga Netto, mas ele acabou sendo declarado inelegível pela Justiça Eleitoral e o PL teve que reavaliar sua candidatura.
