Carlos Bolsonaro lança livro sobre relação do pai com as redes sociais

O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), conhecido por gerir as redes sociais do pai, Jair Bolsonaro (PL), lançou na última semana um livro digital em que explica como o ex-presidente utilizou as plataformas para se aproximar dos eleitores sem depender do que ele chama de “mídia tradicional”.

“Escrevi meu primeiro livro digital contando um pouco da introdução política de Jair Bolsonaro no mundo tecnológico, nossa participação nas redes sociais e a importância dela atualmente”, conta Carlos Bolsonaro sobre a obra “Redes Sociais e Jair Bolsonaro - O Começo de Tudo” (veja aqui).

O filho 02 do ex-presidente descreve o livro como uma “história de transformação e resiliência” relacionada à presença da família na internet, enfatizando a importância de enfrentar desafios de maneira construtiva e que isso permitiu mudanças significativas além das divisões ideológicas da mídia tradicional.

Carlos é conhecido por ter liderado a campanha online que ajudou o pai a vencer as eleições presidenciais de 2018, quando Bolsonaro tinha uma presença mais consolidada no Rio de Janeiro e utilizou as redes sociais para se tornar mais conhecido nacionalmente com poucos recursos públicos.

No livro de 52 páginas, o vereador menciona o blog “Família Bolsonaro”, que ele fundou em 2009, como um ponto de partida para sua influência nas redes sociais. O blog fornecia contrapontos à cobertura negativa da mídia tradicional e promovia causas alinhadas com os pensamentos do ex-presidente.

“As pessoas estavam se unindo em torno da ideia de que a positividade e a esperança tinham um lugar em meio à agitação e à adversidade propositalmente criada pela mídia. Ao reconhecer os desafios e abordá-los de maneira construtiva, era possível catalisar mudanças significativas fora da bolha ideológica proposta pela imprensa tradicional”, escreveu o vereador na obra.

Apesar de ter anunciado a saída do comando das contas virtuais do pai e retornado, Carlos lançou o livro pouco tempo depois, expressando descontentamento com o tratamento e enfatizando a importância da “positividade” para o Brasil.