Filho do presidente Jair Bolsonaro, o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro voltou a criticar na tarde desta segunda-feira a equipe de comunicação do governo. Apesar disso, ele disse que não tem interesse em chefiar a Secretaria de Comunicação do Governo (Secom), que responde ao ministro da Secretaria de Governo, general Carlos Alberto dos Santos Cruz.
“Vejo uma comunicação falha há meses da equipe do presidente. Tenho literalmente me matado para tentar melhorar, mas como muitos sou apenas mais um e não pleiteio e nem quero máquina na mão”, escreveu no Twitter.
Carlos utilizou a rede social para desmentir uma notícia divulgada pelo jornal O Globo, que pela manhã noticiou que a ala ideológica, alinhada a Olavo de Carvalho, estaria tentando minar o poder de Santos Cruz, e que a Secom, seria “área de interesse particular de Carlos Bolsonaro”. A hipótese foi cogitada ainda no período de transição de governo.
O filho do presidente lembrou que Jair Bolsonaro disse que Carlos mereceria um ministério, mas o próprio Carlos escreveu não ter interesse no órgão de comunicação:
As tensões entre a ala militar e a ideológica cresceram após Santos Cruz negar que a Secom iria aprovar propagandas de empresas estatais, o que seria de interesse da área idológica. A polêmica teve início após o presidente Bolsonaro pedir a retirada de uma campanha publicitária do Banco do Brasil. Há menos de duas semanas, o ministro também assumiu a responsabilidade pela divulgação de um vídeo pró-ditadura.
Vale lembrar ainda que, como parte do processo de reorganização da estatal, o presidente da EBC (Empresa Brasil de Comunicação), Alexandre Graziani, repetiu prática adotada por Jair Bolsonaro (PSL) em sua equipe ministerial e escalou militares para postos estratégicos.
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF
Deixe sua opinião