Carlos Bolsonaro criticou a equipe da Secretaria de Comunicação do Governo do. Foto: Sergio Lima/AFP| Foto: AFP

Filho do presidente Jair Bolsonaro, o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro voltou a criticar na tarde desta segunda-feira a equipe de comunicação do governo. Apesar disso, ele disse que não tem interesse em chefiar a Secretaria de Comunicação do Governo (Secom), que responde ao ministro da Secretaria de Governo, general Carlos Alberto dos Santos Cruz.

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“Vejo uma comunicação falha há meses da equipe do presidente. Tenho literalmente me matado para tentar melhorar, mas como muitos sou apenas mais um e não pleiteio e nem quero máquina na mão”, escreveu no Twitter.

Carlos utilizou a rede social para desmentir uma notícia divulgada pelo jornal O Globo, que pela manhã noticiou que a ala ideológica, alinhada a Olavo de Carvalho, estaria tentando minar o poder de Santos Cruz, e que a Secom, seria “área de interesse particular de Carlos Bolsonaro”. A hipótese foi cogitada ainda no período de transição de governo.

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O filho do presidente lembrou que Jair Bolsonaro disse que Carlos mereceria um ministério, mas o próprio Carlos escreveu não ter interesse no órgão de comunicação:

As tensões entre a ala militar e a ideológica cresceram após Santos Cruz negar que a Secom iria aprovar propagandas de empresas estatais, o que seria de interesse da área idológica. A polêmica teve início após o presidente Bolsonaro pedir a retirada de uma campanha publicitária do Banco do Brasil. Há menos de duas semanas, o ministro também assumiu a responsabilidade pela divulgação de um vídeo pró-ditadura.

Vale lembrar ainda que, como parte do processo de reorganização da estatal, o presidente da EBC (Empresa Brasil de Comunicação), Alexandre Graziani, repetiu prática adotada por Jair Bolsonaro (PSL) em sua equipe ministerial e escalou militares para postos estratégicos.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]
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