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Presidente da CCJ, Caroline de Toni, recebeu ameaças por mensagens em redes sociais e por email.
Presidente da CCJ, Caroline de Toni, recebeu ameaças por mensagens em redes sociais e por email.| Foto: Bruno Spada / Câmara dos Deputados

A presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara do Deputados, Caroline de Toni (PL-SC), pediu escolta da polícia legislativa após receber um email e uma série de mensagens nas redes sociais com ameaças de morte. O pedido foi encaminhado ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

Segundo informações da assessoria da parlamentar, as ameaças se intensificaram após ela pautar projetos conservadores para votação na CCJ.

A proposta mais recente que tem recebido uma enxurrada de críticas é a PEC da Vida, que protege a vida desde a concepção, evitando o aborto. Nas últimas sessões, várias feministas e manifestantes da esquerda protestaram contra o projeto.

Até outubro de 2024, Caroline de Toni também tentou pautar o projeto que concede anistia aos condenados pelas invasões às sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023. No entanto, Lira retirou o projeto de pauta para atrasar a tramitação com a criação de uma comissão especial, que sequer foi instalada.

A deputada registrou boletim de ocorrência, junto ao Departamento de Polícia Legislativa (Depol) e à polícia para que as ameaças sejam apuradas. Inicialmente, devem cumprir o protocolo de tentar identificar quem enviou o email.

Em Santa Catarina, De Toni já conta com escolta pessoal fornecida pelo governador Jorginho Mello (PL). Arthur Lira, por sua vez, ainda não respondeu ao pedido da parlamentar.

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