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Rio de Janeiro

Morre o catador de papel que tentou ajudar família em carro fuzilado por militares

Manifestante ergue bandeira pintada de vermelho, simbolizando sangue, no enterro do músico Evaldo dos Santos Rosa.
Manifestante ergue bandeira pintada de vermelho, simbolizando sangue, no enterro do músico Evaldo dos Santos Rosa: mais uma morte nesta quinta. Foto: Mauro Pimentel/AFP (Foto: AFP)

O catador de materiais recicláveis Luciano Moraes morreu nesta quinta-feira (18), após 11 dias internado no Hospital Carlos Chagas, em razão dos tiros disparados por militares do Exército na zona oeste do Rio de Janeiro. Moraes é a segunda vítima fatal da ação dos militares, no último dia 7. O músico Evaldo Santos Rosa morreu no local após ser atingido pelos disparos.

Moraes foi atingido ao tentar salvar a família que estava dentro do carro fuzilado com 80 tiros. O veículo levava cinco pessoas; uma delas era uma criança de sete anos. Todos eram de uma mesma família, que estava a caminho de um chá de bebê.

O sogro de Evaldo, Sérgio de Araújo, foi ferido e segue internado no Hospital Albert Schweitzer. A mulher, o filho e uma amiga do músico não se feriram.

Militares foram presos

Militares envolvidos nos disparos estão presos preventivamente em razão da ocorrência. Inicialmente, o Exército afirmou que disparou contra um veículo roubado cujo ocupantes dispararam contra a patrulha. Uma investigação foi aberta.

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