O projeto “Celular Seguro” do governo federal é uma iniciativa que pretende inutilizar os aparelhos que forem furtados ou roubados.| Foto: Pixabay
Ouça este conteúdo

Após uma semana do lançamento do programa "Celular Seguro", do Ministério da Justiça e Segurança Pública, o governo informou que a iniciativa resultou até o momento no bloqueio de 3.896 aparelhos roubados, furtados, perdidos ou extraviados.

CARREGANDO :)

Segundo informações da Agência Brasil, até o início da tarde de terça-feira (26), a ferramenta recebeu 1.658 alertas de usuários vítimas de roubos. Outros 1.154 alertas foram motivados por furtos; 801 por perdas e 283 por motivos diversos. Só no último dia 20, foram 1.113 medidas restritivas.

São Paulo é a unidade federativa com maior número de alertas de bloqueio: 1.011. Em seguida, aparecem o Rio de Janeiro (453); Pernambuco (286); Bahia (272) e Minas Gerais (259).

Publicidade

A iniciativa do “Celular Seguro” é uma parceria entre o Ministério da Justiça, a Anatel, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e a ABR Telecom, que possibilitou o desenvolvimento da tecnologia. A ABR Telecom será responsável por receber as comunicações enviadas pelo usuário para bloqueio do celular em até um dia útil.

Para utilizar o sistema, o usuário deverá cadastrar-se no site, acessado pelo sistema Gov.br com CPF e senha. Após aceitar os termos de uso, é necessário adicionar pessoas de confiança, fornecendo nome completo, CPF, telefone e email do contato escolhido.

Após adicionar as pessoas de confiança, o usuário precisa cadastrar os aparelhos de telefone a serem monitorados para inativação em caso de furto e roubo. São pedidos dados como marca, modelo, o número da linha telefônica, operadora, pessoa de confiança e os números de série e IMEI – este é uma espécie de identidade do aparelho, um número único usado para bloquear o aparelho.

Mas, é preciso ficar atento: a linha cadastrada precisa estar no nome do usuário do Gov.br. Se estiver em outro CPF, o sistema não irá funcionar.

Não há a opção de bloqueio temporário. Caso o aparelho seja recuperado, o usuário terá que entrar em contato com a operadora de telefonia e com os demais parceiros do Projeto Celular Seguro, como bancos e aplicativos, para reativar seus acessos.

Publicidade