A população brasileira teve um salto de 12,3 milhões nos últimos 12 anos, alcançando um total de 203 milhões.| Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quarta-feira (28) as primeiras informações populacionais do Censo 2022. Segundo o levantamento, o número de residentes em Salvador registrou uma queda expressiva. A capital baiana perdeu 9,6% de seus moradores na comparação com os dados da última operação censitária realizada em 2010.

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Com isso, a cidade caiu duas posições entre as mais populosas do país, saindo da 3ª para a 5ª posição: foi superada por Brasília e Fortaleza, informou a Agência Brasil. Salvador tem 257.651 residentes a menos (- 9,6%) do que tinha há 12 anos, o que coloca a cidade na liderança da lista das maiores reduções em dados absolutos.

É mais que o dobro do Rio de Janeiro, que figura na segunda posição. No entanto, a redução de 109.023 residentes na capital fluminense representa uma queda de apenas 1,7%, segundo o IBGE.

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Confira a lista das dez maiores cidades do país em população:

Município20222010Variação
São Paulo (SP) 11.451.245 11.253.5031,80%
Rio de Janeiro (RJ) 6.211.4236.320.446- 1,70%
Brasília (DF) 2.817.068 2.570.1609,60%
Fortaleza (CE) 2.428.6782.452.185- 1,00%
Salvador (BA) 2.418.005 2.675.656-9,60%
Belo Horizonte (MG) 2.315.560 2.375.151- 2,50%
Manaus (AM) 2.063.547 1.802.01414,50%
Curitiba (PR) 1.773.7331.751.9071,20%
Recife (PE) 1.488.920 1.537.704- 3,20%
Goiânia (GO) 1.437.23 1.302.00110,40%

O Brasil costuma realizar o Censo Demográfico de dez em dez anos. O objetivo é oferecer um retrato da população e das condições domiciliares no país. As informações obtidas subsidiam a elaboração de políticas públicas e decisões relacionadas com a alocação de recursos financeiros. Conforme os dados divulgados, a população brasileira teve um salto de 12,3 milhões nos últimos 12 anos, alcançando um total de 203 milhões.

O Censo 2022 deveria ter sido realizado em 2020, mas foi adiado duas vezes: primeiro, devido à pandemia de Covid-19 e depois por questões orçamentárias. A operação censitária teve início em junho do ano passado. Com diversos atrasos, devido a dificuldades para concluir as visitas domiciliares em todos os 5.570 municípios do país, a coleta dos dados se encerrou apenas em fevereiro desse ano.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]