O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quarta-feira (15) que o cessar-fogo na Faixa de Gaza traz “esperança” de uma solução duradoura para o conflito. Israel e o grupo terrorista Hamas aceitaram um acordo de trégua na região que prevê a libertação de reféns israelenses e de prisioneiros palestinos.
“Após tanto tempo de sofrimento e destruição, a notícia de que um cessar-fogo em Gaza foi finalmente negociado traz esperança. Que a interrupção dos conflitos e a libertação dos reféns ajudem a construir uma solução duradoura que traga paz e estabilidade a todo Oriente Médio”, disse Lula no X.
O presidente criticou a ofensiva israelense em diversas ocasiões. Há quase um ano, Lula comparou a ação militar de Israel em Gaza com o extermínio de judeus promovido pelo líder da Alemanha Nazista, Adolf Hitler, e chamou o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, de genocida, causando uma crise diplomática. Por isso, o petista chegou a ser declarado “persona non grata” por Israel.
Em nota, o Itamaraty disse ter recebido o anúncio do cessar-fogo “com grande satisfação” e destacou o impacto da guerra na região. “Se confirmado oficialmente pelas partes envolvidas, o acordo interrompe o conflito que, em 15 meses, vitimou fatalmente mais de 46 mil palestinos, com grande proporção de mulheres e crianças, e mais de 1.200 israelenses, além de mais de 160 jornalistas e 265 funcionários das Nações Unidas”, disse o Ministério das Relações Exteriores.
A pasta também lembrou que “centenas de milhares de pessoas” precisaram se deslocar em razão da “destruição da infraestrutura do território palestino, incluindo hospitais e escolas, gerando danos indiretos incalculáveis para gerações atuais e futuras”.
“O Brasil exorta as partes envolvidas a respeitarem os termos do acordo e a garantirem a cessação permanente das hostilidades, a libertação de todos os reféns e a entrada desimpedida de ajuda humanitária a Gaza, assim como a assegurarem as condições necessárias para o início do urgente processo de reconstrução de sua infraestrutura civil”, ressaltou o ministério.
O Itamaraty também fez um apelo para a “retomada imediata do processo de paz entre israelenses e palestinos” e reiterou seu compromisso “com a solução de dois Estados, com um Estado da Palestina independente e viável, vivendo lado a lado com Israel, em paz e segurança, dentro das fronteiras de 1967, que inclui a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, tendo Jerusalém Oriental como sua capital”.
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