Natural de Americana (SP), o general da reserva Marco Edson Gonçalves Dias, 73 anos, ministro chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, tem longa e bem-sucedida carreira no Exército. Ele atuou na segurança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enquanto ainda na ativa do Exército e depois como militar da reserva.
Como major e tenente-coronel, Gonçalves Dias atuou na segurança pessoal de Lula a partir de 2003, início do primeiro mandato do petista, seguindo até 2009, no segundo mandato dele, como secretário de segurança da Presidência.
Gonçalves Dias também atuou como chefe da Coordenadoria de Segurança Institucional durante o governo ex-presidente Dilma Rousseff.
Dias voltou a atuar na segurança de Lula durante a campanha eleitoral dele em 2022. Logo depois, o petista o escolheu para comandar o GSI, sendo o seu nome anunciado para chefiar o órgão de assessoramento da Presidência em assuntos militares e de segurança pela equipe de transição do governo, em dezembro do ano passado.
General teve longa carreira no Exército
A carreira de Marco Gonçalves Dias começou logo após concluir o curso da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), em 1975, seguido de vários cursos em outros instituições de ensino militares. Como oficial superior, comandou o 19º Batalhão de Infantaria Motorizado e desempenhou funções de relevo em diversas áreas. O general também foi diretor de Assistência Social do Exército e vice-chefe do Departamento-Geral do Pessoal do Exército.
Como general de divisão, Dias foi comandante da 6ª Região Militar, com jurisdição nos estados da Bahia e Sergipe, no governo de Dilma Rousseff (PT). Em 2012, foi envolvido em polêmica ao filmado recebendo bolo de aniversário de policiais baianos que estavam em greve. Gonçalves Dias chefiava uma Operação de Garantia da Lei e da Ordem para substituir a polícia na ocasião.
Nesta quarta-feira (19), a CNN divulgou imagens que mostram o ministro do GSI presente no Palácio do Planalto na tarde de 8 de janeiro, durante a invasão do prédio por vândalos. As cenas não mostram o chefe do GSI oferecendo resistência aos invasores.
O GSI e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) seriam, na visão da oposição, os principais alvos da investigação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) proposta para apurar o vandalismo na Praça dos Três Poderes. A suspeita dos oposicionistas é que houve negligência e prevaricação das autoridades federais, que souberam dois dias antes do risco dos ataques.
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