O candidato à presidência pelo PDT, Ciro Gomes, afirmou que a ação da Polícia Federal da qual ele e seu irmão, o senador Cid Gomes, foram alvos na manhã desta quinta-feira (15), foi abusiva e garantiu que o objetivo da operação foi criar danos à sua candidatura.| Foto: José Cruz/Agência Brasil
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O candidato à presidência pelo PDT, Ciro Gomes, afirmou que a ação da Polícia Federal da qual ele e seu irmão, o senador Cid Gomes, foram alvos na manhã desta quinta-feira (15), foi abusiva e garantiu que o objetivo da operação foi criar danos à sua candidatura. Gomes ainda acusou o presidente Jair Bolsonaro pela ação, afirmando que ele transformou o Brasil num Estado Policial. “Até esta manhã eu imaginava que vivíamos, mesmo com todas imperfeições, em um pais democrático. Mas depois da Policia Federal subordinada a Bolsonaro, com ordem judicial abusiva de busca e apreensão, ter vindo a minha casa, não tenho mais dúvida de que Bolsonaro transformou o Brasil num Estado Policial que se oculta sob falsa capa de legalidade”, afirmou Gomes.

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Ele defendeu também as reformas executadas no Estádio do Castelão, garantindo que as obras foram as mais “econômicas e transparentes” da Copa do Mundo: “O pretexto era de recolher supostas provas de um suposto esquema de favorecimento a uma empresa na licitação das obras do Estádio do Castelão para a Copa do Mundo de 2014. Chega a ser pitoresco. O Brasil todo sabe que o Castelão foi o estádio da Copa com maior concorrência, o primeiro a ser entregue e o mais barato construído para Copas do Mundo desde 2002. Ou seja, foi o estádio mais econômico e transparente já feito para a Copa do Mundo.

O pedetista afirmou ainda não ter nenhuma ligação com os supostos fatos apurados e disse não ter exercido nenhum cargo público relacionado com as investigações. “Tenho 40 anos de vida pública e nunca fui acusado nem processado por corrupção”, afirmou Ciro Gomes. “Não tenho dúvida de que esta ação tão tardia e despropositada tem o objetivo claro de tentar criar danos à minha pré-candidatura à presidência da republica. Da mesma forma tentaram 15 dias antes do primeiro turno da eleição de 2018. O braço do estado policialesco de Bolsonaro, que trata opositores como inimigos a serem destruídos fisicamente, levanta-se novamente contra mim”, escreveu.

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Confira abaixo a íntegra da defesa publicada por Ciro Gomes (PDT) em duas redes sociais:

“Até esta manhã eu imaginava que vivíamos, mesmo com todas imperfeições, em um pais democrático.

Mas depois da Policia Federal subordinada a Bolsonaro, com ordem judicial abusiva de busca e apreensão, ter vindo a minha casa, não tenho mais dúvida de que Bolsonaro transformou o Brasil num Estado Policial que se oculta sob falsa capa de legalidade.

O pretexto era de recolher supostas provas de um suposto esquema de favorecimento a uma empresa na licitação das obras do Estádio do Castelão para a Copa do Mundo de 2014.

Chega a ser pitoresco. O Brasil todo sabe que o Castelão foi o estádio da Copa com maior concorrência, o primeiro a ser entregue e o mais barato construído para Copas do Mundo desde 2002. Ou seja, foi o estádio mais econômico e transparente já feito para a Copa do Mundo.

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Mas não é isso. E sejamos claros. Não tenho nenhuma ligação com os supostos fatos apurados. Não exerci nenhum cargo público relacionados com eles. Nunca mantive nenhum tipo de contato com os delatores. O que, aliás, o próprio delator reconhece quando diz que NUNCA me encontrou. Tenho 40 anos de vida pública e nunca fui acusado nem processado por corrupção.

Não tenho dúvida de que esta ação tão tardia e despropositada tem o objetivo claro de tentar criar danos à minha pre-candidatura à presidência da republica. Da mesma forma tentaram 15 dias antes do primeiro turno da eleição de 2018. O braço do estado policialesco de Bolsonaro, que trata opositores como inimigos a serem destruídos fisicamente, levanta-se novamente contra mim.

Não tenho dúvida de que esta ação tão tardia e despropositada tem o objetivo claro de tentar me intimidar e deter as denúncias que faço todo dia contra esse governo que está dilapidando nosso patrimônio público com esquemas de corrupção de escala inédita.
Nuca me senti um cidadão acima da lei, mas não posso aceitar passivamente ser tratado como um subcidadão abaixo da lei.

Sou um homem do embate, do combate e do Direito. Essa história não ficará assim. Vou até as últimas consequências legais para processar aqueles que tentam me atacar. Meus inimigos nunca me intimidaram e nunca me intimidarão. NINGUÉM VAI CALAR A MINHA VOZ”

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]
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