Ex-ministro de Bolsonaro diz que o mesmo pode acontecer no Brasil em 2026 pela derrota do ex-presidente à reeleição.| Foto: Fábio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
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O senador Ciro Nogueira (PP-PI), presidente do PP e ex-ministro da Casa Civil de Jair Bolsonaro (PL), sinalizou nesta quarta (6) que a vitória de Donald Trump na eleição presidencial dos Estados Unidos foi o reflexo de um arrependimento dos americanos de não o terem reeleito há quatro anos.

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Trump foi eleito com uma inesperada folga sobre Kamala Harris nesta madrugada, com 277 votos dos delegados contra 224 da opositora. Os institutos de pesquisa projetavam uma disputa apertada, o que não se concretizou.

“Esses mesmos americanos voltaram às urnas não somente para votar, mas para, confrontados com sua última escolha, responder as perguntas mais básicas: minha vida melhorou nos últimos 4 anos? Meu salário aumentou? Minha casa está mais segura? O futuro parece promissor”, questionou ao parabenizar Trump pela vitória.

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De acordo com ele, há quatro anos, os eleitores americanos foram “influenciados por setores da mídia e alguns artistas” que, diz, “quase nada sabem sobre a vida cotidiana das pessoas”. “Os americanos optaram por mudar”, pontuou.

Ciro Nogueira se soma aos demais aliados de Bolsonaro e aos filhos do ex-presidente ao projetar que ele voltará à presidência da República em 2026, também motivado por um arrependimento e desejo de mudança novamente.

“Hoje os brasileiros já se fazem as mesmas perguntas. Qual resposta virá das urnas em 2026? Eu tenho um bom palpite”, disse.

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Um pouco mais cedo, Bolsonaro disse esperar que “a vitória de Trump inspire o Brasil a seguir o mesmo caminho” para que tenha a “chance de concluir a nossa missão com dignidade e nos devolva tudo o que foi tirado de nós”.

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“Que nossa nação retome o seu destino de grandeza, para que seu povo volte a se orgulhar de sua história e de seus valores, sem a mácula da censura e do abuso de autoridade, com liberdade e segurança para todos”, completou.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) foi um dos primeiros a parabenizar Trump afirmando que “venceu a liberdade, a democracia e o conservadorismo”. “Que os bons ventos soprem agora no Brasil”, ressaltou.

Já o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) disparou que nem mesmo o apoio da máquina estatal da vice-presidente Kamala Harris foi suficiente para elegê-la. E ainda afirmou que, durante o governo atual, houve um “enfraquecimento social” da população “de forma proposital”.

“Mesmo com a poderosa máquina direcionada pela agenda woke progressista enfraquecendo social e economicamente o povo de forma proposital, para um domínio completo do Estado sobre as pessoas, o Ocidente ainda respira”, disse.

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