O presidente do Partido Progressistas (PP), senador Ciro Nogueira (PP-PI), condenou o “toma lá, dá cá” estabelecido entre o presidente Lula e o Congresso e reafirmou a oposição do partido ao governo.
Nogueira também confirmou a informação de que pediu ao deputado André Fufuca (PP-MA) para não assumir a pasta do Esporte no lugar da ex-ministra Ana Moser.
“A população não é a favor do toma lá, dá cá. Esse retrocesso de voltar ao passado, onde se entregava nossas estatais para os partidos políticos - e por isso deram tanto prejuízo - de se entregar cargos de porteira fechada [...] Enquanto eu for presidente do Progressistas, nós não iremos apoiar esse governo”, disse Nogueira durante entrevista concedida ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan, nesta quarta-feira (20).
Após a declaração, Nogueira foi questionado sobre a ida do deputado André Fufuca para o Ministério do Esporte e sobre falas recentes do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), que afirmou integrar a base do governo e admitiu ter recebido o comando da Caixa Econômica “de porteira fechada” como contrapartida do governo ao apoio do "Centrão".
“Quem tem autoridade para falar em nome dos Progressistas é o seu presidente que sou eu”, disse Nogueiro ao enfatizar que o partido não é composto apenas de deputados e que 90% dos integrantes da sigla “não tem sintonia com o governo”.
O presidente do PP também disse que as eleições municipais do próximo ano irão consagrar a “maior vitória de um grupo político da história do país”.
Para Nogueira, o PT não conseguirá eleger nenhum prefeito nas grandes cidades e nas capitais do Brasil.
“Hoje, a população brasileira está completamente decepcionada. As pesquisas de opinião mostram que os próprios eleitores do presidente Lula estão sem perspectiva positiva”, afirmou.
Nogueira ainda criticou a interferência do Supremo Tribunal Federal (STF) ao julgar temas que deveriam ser discutidos no Congresso. O senador lamentou a andamento de julgamentos sobre o aborto, marco temporal e descriminalização das drogas.
Por último, o senador disse que nenhum homem público foi tão perseguido como o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Governadores e oposição articulam derrubada do decreto de Lula sobre uso da força policial
Moraes cobra explicações sobre visitas aos militares presos; Exército nega irregularidades
Governo não vai recorrer contra decisão de Dino que barrou R$ 4,2 bilhões em emendas
Juízes e desembargadores que jantaram com Luciano Hang são alvo de investigação do CNJ
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF