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Ciro Nogueira
Senador da oposição diz que Lula não está mais sabendo se comunicar com a população neste terceiro governo.| Foto: reprodução/transmissão Lide

O senador Ciro Nogueira (PP-PI) afirmou que espera um “grande presidente” para suceder Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2026 assim como Juscelino Kubitschek sucedeu Getúlio Vargas em 1956, e apontou para os governadores Ronaldo Caiado (União-GO) e Ratinho Jr. (PSD-PR) como potenciais para isso.

A afirmação foi feita nesta terça (14) durante um evento do grupo empresarial Lide, em Nova York, que reuniu empresários e políticos brasileiros. Os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), não compareceram e enviaram vídeos justificando a ausência.

Nogueira falava após o ex-presidente Michel Temer (MDB) dar uma declaração em que atacou a oposição – não especificamente a atual, mas “de muito tempo atrás” –, e disse que a segunda gestão de Getúlio Vargas, de 1951 a 1954, não soube dialogar com a população.

“Estamos repetindo um fato histórico do que aconteceu no passado. Comparo o que está acontecendo no Brasil com o retorno de Getúlio Vargas à presidência. Ele tinha sido um grande presidente que implementou diversas reformas no nosso país. Mas, quando voltou, voltou fora da sua época. Não conseguia mais se comunicar com a população”, afirmou comparando ao retorno de Lula à presidência em 2022 para o terceiro governo.

Pouco depois, Ciro Nogueira citou alguns nomes presentes no evento, apontando para os governadores goiano e paranaense, que foram aplaudidos. No entanto, Caiado e Ratinho Jr. não comentaram a afirmação do senador.

Ciro Nogueira também criticou a diplomacia de Lula sobre as guerras da Rússia contra a Ucrânia e de Israel contra o Hamas, dizendo que é inadmissível que o presidente se coloque a favor do país invasor e do grupo terrorista em vez das vítimas.

“Neste momento internacional deveríamos estar ocupando um espaço que a guerra da Ucrânia deixou. Mas nossa diplomacia tem cometido erros enormes. Ficar ao lado do invasor e não do invadido, enaltecer um grupo terrorista ao invés de Israel. Isso tem nos prejudicado no campo internacional”, completou.

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