O governador reeleito Claudio Castro (PL) e o vice-governador Thiago Pamplona (União Brasil) tomaram posse na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, na manhã deste domingo (1°). Após a cerimônia, Castro foi a Brasília para acompanhar a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Em seu pronunciamento, o governador evidenciou o Regime de Recuperação Fiscal, a recuperação dos empregos, o combate ao feminicídio e o crescimento de 4% do Produto Interno Bruto, em 2021. Castro também destacou o ambiente de negócios favorável com a chegada de empreendimentos, como Amazon, Magazine Luiza, BRF e União Química e também a abertura de novas concessionárias. Mas, segundo ele, o foco nesse mandato é a mulher.
"Nossa atenção para essa realidade motiva a criação da Secretaria da Mulher, que vai atuar de forma transversal com outras pastas e órgãos do estado. As mulheres precisam e merecem ser cuidadas, protegidas, respeitadas e ter a garantia de direitos e oportunidades iguais na sociedade", afirmou o governador do Rio de Janeiro.
Castro elogiou também os policiais e agentes da segurança. "Não há Estado forte sem policiais fortes (...) Continuarei reconhecendo o esforço de cada homem e mulher que se dedica a nos proteger todos os dias", disse. O governador prometeu também melhorar a educação, inaugurar o Museu da Imagem e do Som e a reabertura do teleférico do Alemão.
Antes do pronunciamento de Castro, o presidente da casa, André Ceciliano (PT), discursou e ao relembrar os últimos anos, evidenciou a economia do Rio de Janeiro e criticou o ex-presidente Jair Bolsonaro. "Enfrentamos o Presidente do República que, embora tenha sua base política no Rio de Janeiro, só fez maltratar o Estado", afirmou. Também relembrou do impeachment do governador Wilson Witzel, em 2021.
Cláudio Castro (PL) foi reeleito governador do Rio de Janeiro no primeiro turno, com 58,61% dos votos válidos. Foi o candidato apoiado pelo presidente Bolsonaro na disputa. A carreira política de Castro começou em 2004, quando foi chefe do gabinete do vereador do Rio de Janeiro Márcio Pacheco e seguiu o parlamentar para a Alerj em 2014, onde exerceu a mesma função. Deixou o cargo dois anos depois para se candidatar pelo PSC à Câmara Municipal do Rio de Janeiro, sendo eleito com 10.262 votos.
Em 2018, o PSC decidiu lançar Castro como vice na chapa de Wilson Witzel para o governo do Rio de Janeiro. A chapa foi eleita no segundo turno, com 4.675.355 votos. Em 2021, a Alerj decidiu pelo impeachment de Witzel por crime de responsabilidade e Castro assumiu o mandato em 1º de maio daquele ano.
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