Mais de 5 milhões de pessoas foram infectadas com o novo coronavírus em todo mundo até esta quarta-feira (20), segundo o levantamento da universidade americana Johns Hopkins. Globalmente, a Covid-19 já causou a morte de 328.471 pessoas. Enquanto isso, pesquisadores britânicos deram início ao maior estudo internacional em curso sobre a eficácia do uso da cloroquina e hidroxicloroquina na prevenção da Covid-19.
A partir de hoje, enfermeiros e médicos de Oxford e Brighton que trabalham diretamente com pacientes infectados poderão se voluntariar para a pesquisa, que pretende recrutar mais de 40 mil participantes na Europa, Ásia e África.
A pesquisa busca verificar se a cloroquina e a hidroxicloroquina oferecem proteção contra a Covid-19, diferente de outros estudos amplos já realizados sobre o uso das substâncias no tratamento da doença. Os testes serão conduzidos pela Universidade de Oxford, em parceria com a unidade de pesquisa em medicina tropical Mahidol Oxford (Moru) em Bangkok. Cientistas do Vietnã, Laos, Camboja e Itália também estão envolvidos.
No Brasil, após críticas pela divulgação do novo protocolo para uso da cloroquina ontem, a orientação foi assinada por sete técnicos do Ministério da Saúde. Em nota, a pasta informou hoje que "o tema vinha sendo discutido no âmbito do Ministério da Saúde por seu corpo técnico. Para deixar clara a participação e o envolvimento de todas as secretarias, os titulares das pastas assinaram o documento ainda na quarta-feira (20)".
O gasto do governo federal com o combate ao coronavírus somava R$ 110,1 bilhões até 14h30 de hoje, segundo o Tesouro. A maior parte do dinheiro é para mitigar as consequências econômicas da pandemia.
A principal despesa é com o auxílio emergencial de R$ 600, que já consumiu R$ 76,4 bilhões. Para o financiamento da folha salarial de pequenas empresas, o Tesouro repassou R$ 17 bilhões ao BNDES, mas menos de R$ 2 bilhões já foram emprestados. Repasses ao Ministério da Saúde e outras pastas somam R$ 9,2 bilhões e outras despesas, R$ 7,5 bilhões. Ao todo, o governo prevê gastar R$ 264,4 bilhões no enfrentamento da pandemia.
Em meio à pandemia, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tenta atrair o centrão para sua base de apoio no Congresso, em troca de cargos no governo. O líder do governo na Câmara, deputado Vitor Hugo (PSL-GO), pode perder o posto para um nome indicado pelo Centrão.
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