Com a aprovação pelo Senado, nesta quarta-feira (13), do ministro Flávio Dino como novo membro do Supremo Tribunal Federal (STF), a Corte passa a ser formada por nada menos do que 7 dos 11 ministros tendo sido indicados por petistas: Lula ou a ex-presidente Dilma Rousseff.
Os únicos membros da atual composição do Supremo que não foram indicados por petistas são Gilmar Mendes; Alexandre de Moraes, André Mendonça e Nunes Marques. Rosa Weber, que se aposentou no dia 30 de setembro, também havia sido indicação de Dilma Rousseff.
Como a legislação prevê que ministros do Supremo são aposentados compulsoriamente por idade quando completam 75 anos, Dino ocupará uma das cadeiras da Corte por 20 anos, ou seja, até 2043, mesmo ano da aposentadoria de Alexandre de Moraes. Já Zanin, que neste ano ganhou de Lula uma cadeira no Supremo, é o que ficará mais tempo no STF – o ministro se aposenta somente em 2050.
Veja a seguir quais presidentes da República indicaram cada um dos onze atuais ministros da Corte e qual é o ano de aposentadoria de cada um:
Gilmar Mendes
Indicação: Fernando Henrique Cardoso
Ingresso na Corte: 2002
Aposentadoria compulsória: 2030
Cármem Lúcia
Indicação: Lula
Ingresso na Corte: 2006
Aposentadoria compulsória: 2029
Dias Toffoli
Indicação: Lula
Ingresso na Corte: 2009
Aposentadoria compulsória: 2042
Luis Fux
Indicação: Dilma Rousseff
Ingresso na Corte: 2011
Aposentadoria compulsória: 2028
Luis Roberto Barroso
Indicação: Dilma Rousseff
Ingresso na Corte: 2013
Aposentadoria compulsória: 2033
Edson Fachin
Indicação: Dilma Rousseff
Ingresso na Corte: 2015
Aposentadoria compulsória: 2033
Flávio Dino
Indicação: Lula
Ingresso na Corte: 2023
Aposentadoria compulsória: 2043
Alexandre de Moraes
Indicação: Michel Temer
Ingresso na Corte: 2017
Aposentadoria compulsória: 2043
Kassio Nunes Marques
Indicação: Jair Bolsonaro
Ingresso na Corte: 2020
Aposentadoria compulsória: 2047
André Mendonça
Indicação: Jair Bolsonaro
Ingresso na Corte: 2021
Aposentadoria compulsória: 2047
Cristiano Zanin
Indicação: Lula
Ingresso na Corte: 2023
Aposentadoria compulsória: 2050
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