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Omissão do governo

Com risco de novas chuvas, deputado cobra ações e emendas no Rio Grande do Sul

Deputado federal Sanderson (PL-RS) (Foto: Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados)

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Com a previsão de fortes chuvas no Rio Grande do Sul, o deputado federal Ubiratan Sanderson (PL-RS) reforçou nesta segunda-feira (17) a sua preocupação e criticou a falta de ações e "ajuda efetiva" para recuperar o estado gaúcho após 50 dias da maior tragédia climática na região.

Segundo o parlamentar, "nenhuma ação foi adotada para iniciar o projeto de desassoreamento das bacias dos rios Taquari, Jacuí ou Guaíba".

"Nenhuma ajuda efetiva (recursos a fundo perdido - dinheiro novo) foi destinada para a reconstrução das residências destruídas pelas enchentes de setembro/23 e, muito menos, para a reconstrução dos estragos produzidos pelas enchentes de maio/24", disse o parlamentar.

Sanderson também informou que, apesar das chuvas não serem tão volumosas, o rio Taquari já está fora da caixa. "Isso exige urgência no desassoreamento que só pode ser feito pela União ou, então, que autorize a iniciativa privada a fazer a dragagem, retirando cascalho e terra, urgentemente, sem as burocracias que atrapalham demais o processo", declarou.

Outra preocupação apontada pelo deputado gaúcho é a demora na liberação das emendas especiais que foram destinadas por parlamentares de outros estados ao Rio Grande do Sul. "Verifiquei que, infelizmente, as emendas destinadas por deputados de outros estados ainda não foram liberadas pelo Ministério da Fazenda, as chamadas emendas de transferência especial. Só o meu partido, o PL, liberou mais de R$ 50 milhões. Passados 50 dias ainda não houve liberação, o que demonstra a omissão e a demora excessiva desse desgoverno, que ao invés de ajudar o povo gaúcho, atrapalha demais", criticou Sanderson.

O deputado ainda questionou sobre a "burocracia" em liberar um recurso que nem é do Poder Executivo, mas "recurso manejado por emendas parlamentares de outros estados, que disponibilizaram".

"O recurso ainda não foi liberado por burocracia, má vontade do governo Lula e por má vontade do Ministério da Fazenda. Nenhuma ação concreta e efetiva por parte do governo federal foi adotada, desde o início das enchentes, a não ser discurso, perseguição aqueles que denunciam e estão denunciando que o governo não faz nada. Só conversa fiada e turismo de enchente", declarou o deputado gaúcho.

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