Chega de indicar juristas para o STF que, depois de tomarem posse, se esquecem de seus padrinhos políticos ou resolvem levar a sério o voto de imparcialidade e impessoalidade na administração da Justiça.
Dessa vez, Lula tem afirmado que não quer errar. Está colocando um amigo, um companheiro na mais alta corte do País. Em termos políticos, é a escolha de um poste para o cargo, no sentido de promover alguém que já chega à Corte com eterna dívida de gratidão e subserviência ao padrinho. Lula já fez assim quando inventou Dilma Rousseff para presidente, e agora retoma o mesmo caminho entregando a toga de ministro do STF a seu advogado pessoal, cujo grande mérito na carreira foi tirá-lo da cadeia.