A Comissão de Segurança Pública aprovou novos requerimentos de convocação do ministro da Justiça, Flávio Dino, que vai ter que voltar à Câmara dos Deputados para explicar declarações feitas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva relacionando games e violência nas escolas e também para falar sobre o novo decreto antiarmas, publicado pelo governo em julho.
Dino já esteve na Comissão de Segurança no primeiro semestre numa sessão tumultuada e marcada por bate-bocas entre deputados, e que chegou a ser suspensa pela confusão.
O ministro deveria ter voltado à Casa no dia 4 de julho, quando atenderia a mais uma convocação dos parlamentares, para falar sobre Fake News e restrições ao uso de armas, mas a sessão foi cancelada por cair justamente na semana em que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), suspendeu as atividades legislativas.
Na primeira sessão após a volta do recesso, outros seis requerimentos aguardavam a análise da Comissão, a maior parte para esclarecimentos sobre o novo decreto antiarmas, que endureceu as regras para posse, porte e comercialização de armas e munições.
Diferente do convite que é feito às autoridades, a convocação obriga que elas compareçam às comissões, mas elas podem decidir a data e o horário mais conveniente.
O ofício com a convocação deverá ser enviado a Dino nos próximos dias, e a expectativa da secretaria da Comissão de Segurança Pública é de que o ministro compareça ainda em agosto à Câmara.
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