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Como será o satélite da Amazônia feito pelos militares | Entenda em 1 minuto

O Ministério da Defesa quer usar a verba milionária da Lava Jato para ter um satélite próprio na Amazônia. Mas o que isso significa na prática?

Por que o Brasil vai produzir um satélite para monitorar a Amazônia?

A ideia das Forças Armadas é ter um satélite para monitorar a Amazônia. O valor estimado do projeto é de quase R$ 578 milhões.

Para pagar esse satélite será usado, em grande parte, recursos da Operação Lava Jato, transferido pelo estado por meio de indenizações pagas pela Petrobras.

Os militares ficaram com R$ 530 milhões que, por decisão do STF, devem ser usados exclusivamente para proteger a Amazônia.

O que chama a atenção é que o custo desse satélite é cinco vezes maior do que o orçamento do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), que é o órgão que há décadas monitora o país com seus próprios satélites.

Isso em um momento em que o trabalho do Inpe tem sido questionado tanto pelo presidente Jair Bolsonaro, quanto pelo vice Hamilton Mourão.

Logo, o dinheiro da Lava Jato não seria usado para aprimorar a estrutura tecnológica do Inpe, mas para adquirir esse satélite. A previsão é que o projeto fique pronto em 2026.

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