O Ministério da Defesa quer usar a verba milionária da Lava Jato para ter um satélite próprio na Amazônia. Mas o que isso significa na prática?
Por que o Brasil vai produzir um satélite para monitorar a Amazônia?
A ideia das Forças Armadas é ter um satélite para monitorar a Amazônia. O valor estimado do projeto é de quase R$ 578 milhões.
Para pagar esse satélite será usado, em grande parte, recursos da Operação Lava Jato, transferido pelo estado por meio de indenizações pagas pela Petrobras.
Os militares ficaram com R$ 530 milhões que, por decisão do STF, devem ser usados exclusivamente para proteger a Amazônia.
O que chama a atenção é que o custo desse satélite é cinco vezes maior do que o orçamento do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), que é o órgão que há décadas monitora o país com seus próprios satélites.
Isso em um momento em que o trabalho do Inpe tem sido questionado tanto pelo presidente Jair Bolsonaro, quanto pelo vice Hamilton Mourão.
Logo, o dinheiro da Lava Jato não seria usado para aprimorar a estrutura tecnológica do Inpe, mas para adquirir esse satélite. A previsão é que o projeto fique pronto em 2026.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF