O Governo Lula não conseguiu ainda explicar como foi possível a um jornalista investigativo de Brasília saber os nomes dos vencedores de uma licitação de quase R$ 200 milhões, um dia antes da abertura dos envelopes.
A explicação, que afronta a inteligência de qualquer observador, foi de que "a propagação de palpites não influencia o resultado do processo licitatório". Como se o conhecimento antecipado dos vencedores do certame fosse apenas uma questão de sorte, e não uma constatação explícita de jogo de cartas marcadas. Faz lembrar piada antiga sobre o roubo de um porco, que o comentarista Marcos Tosi relembra neste episódio do Ouça Essa.