A confiança nas Forças Armadas registrou queda de 10 pontos percentuais entre dezembro de 2022 e agosto deste ano, segundo pesquisa divulgada nesta segunda-feira (21) pela Genial/Quaest. No fim do ano passado, 43% dos entrevistados diziam “confiar muito” nos militares, agora são 33%. Em 2022, 36% diziam confiar “pouco” nas Forças e outros 18% disseram “não confiar”. Em agosto, os que confiam pouco somam 41% e os que não confiam são 23%.
A pesquisa registrou um recuo na confiança nos militares entre as pessoas que votaram no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno. Neste grupo, os que afirmaram “confiar muito” nas Forças Armadas passaram de 61% para 40%, já os que dizem “não confiar” aumentaram de 7% para 20%. Os entrevistados que apontaram “confiar pouco” passaram de 31% para 38%. Os que não souberam ou não responderam se mantiveram em 2%.
Entre os eleitores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a porcentagem oscilou dentro da margem de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. Neste caso, na pesquisa atual, 29% disseram “confiar muito” nas Forças ante 27% em dezembro; 43% confiam pouco (eram 45%); 26% não confiam (eram 25%); e 2% não souberam ou não responderam (eram 3%).
Houve queda de confiança nos militares entre os eleitores que votaram branco ou nulo no segundo turno, ou que não foram votar. Neste item, os que confiam muito passaram de 40% para 31%, já os que confiam pouco foram de 32% para 41%. Declararam não confiar nos militares neste quesito 25% ante 24% em dezembro; e os que não souberam ou não responderam passaram de 5% para 3%.
Segundo a Quaest, os eleitores de Lula somam 39% dos entrevistados na pesquisa, os que votaram em Bolsonaro são 37% e os brancos/nulos ou que não foram votar são 21%.
Metodologia
A Genial/Quaest ouviu 2.029 pessoas, presencialmente, entre os dias 10 a 14 de agosto, em 120 municípios. Foram entrevistadas pessoas com 16 anos ou mais. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou menos. O nível de confiança é de 95%.
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