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A embaixadora dos Estados Unidos da América (EUA) no Brasil, Elizabeth Frawley Bagley, afirmou nesta quarta-feira (15), que o Congresso norte-americano vai definir nas próximas semanas junto à Casa Branca o valor que será doado para o Fundo Amazônia. O aporte financeiro foi tema do encontro da semana passada entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente dos EUA, Joe Biden.
"O presidente Biden ressaltou sua intenção de trabalhar com o Congresso e trazer todo o empenho do governo dos Estados Unidos para realizar uma contribuição inicial significativa para o Fundo Amazônia e outras iniciativas importantes destinadas a enfrentar a crise climática, bem como mobilizar recursos adicionais do setor privado e instituições filantrópicas norte-americanas e internacionais", destacou Bagley.
O Fundo Amazônia foi retomado pelo presidente Lula em janeiro e já conta com doações de países como Noruega, Alemanha e França. "Ficamos muito felizes de fazer parte [do fundo]. Prevemos que nas próximas semanas o valor será divulgado. Estamos muito entusiasmados", acrescentou."Ficamos muito felizes de fazer parte [do fundo]. Prevemos que nas próximas semanas o valor será divulgado. Estamos muito entusiasmados", acrescentou.
Lula e Biden vão atuar juntos na defesa da democracia
Ainda de acordo com a embaixadora, Biden e Lula deram um sinal claro da sinergia entres os dois. Além do Fundo Amazônia, temas como acordos comerciais e democracia foram discutidos entre os presidentes do Brasil e dos EUA durante o encontro na Casa Branca. "Eles têm visões muito corajosas das suas prioridades política, isso foi notável, e demonstra uma indicação sem dúvidas das muitas questões importantes da nossa agenda bilateral", completou Bagley.
Questionada se há alguma medida já definida para fortalecer a democracia nos dois países, ela disse que "ainda não há nada específico". "Os dois [Biden e Lula] falaram [na reunião que tiveram] sobre o efeito da desinformação e da informação errada não apenas na campanha, mas sobre as subsequentes repercussões de tudo isso, como aconteceu no dia 6 de janeiro [de 2021] nos Estados Unidos e em 8 de janeiro [de 2023] no Brasil, além das dificuldades que surgem quando a democracia é desafiada ao redor do mundo", declarou a embaixadora.
Segundo Bagley, o presidente dos EUA vê Lula como um líder regional e global e, por isso, vão trabalhar juntos para fortalecer a relação entre os dois países. "O que eles acordaram é de certamente trabalharem juntos. Não há nada específico ainda, mas estamos discutindo o resultado das reuniões", disse.
Nas próximas semanas integrantes da Casa Branca irão visitar o Brasil para alinhar uma visita de Joe Biden. O presidente norte-americano aceitou o convite de Lula, mas não definiu uma data para desembarcar no Brasil.
"Vamos dar mais detalhes sobre essas visitas assim que elas forem oficialmente anunciadas. Cada uma delas vai avançar as prioridades políticas discutidas nas reuniões dos presidentes, e vai traçar o caminho para uma futura visita do presidente Biden ao Brasil, um convite que ele aceitou do presidente Lula", afirmou a embaixadora.