O governador paulista, João Doria (PSDB), afirmou no sábado que São Paulo mantém a previsão de iniciar a vacinação contra a Covid-19 em 25 de janeiro, mesmo que o governo federal inclua a Coronavac no Plano Nacional de Imunização. Ele disse ainda que 12 estados e mais de mil municípios já se mostraram interessados em comprar o imunizante desenvolvido pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac.
O governo Jair Bolsonaro vai editar Medida Provisória (MP) para abrir crédito de R$ 20 bilhões para compra de vacinas. Com a medida, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, deve reforçar o discurso de que a sua pasta vai comprar e distribuir todas as vacinas disponíveis no país, incluindo a Coronavac. “É o que queremos desde o início de outubro, quando o ministro anunciou a compra e, menos de 24 horas depois, foi desautorizado pelo presidente. O que questionamos é: por que começar a vacinação apenas em março, se temos capacidade para fazê-lo em janeiro?”, disse o tucano.
Segundo Doria, a aquisição da vacina pelo ministério não atrapalharia as negociações paralelas que estados e municípios têm feito com São Paulo, já que eles também seriam incorporados ao sistema nacional.
Na sexta-feira, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), comentou sobre o plano de uma MP com intenção de centralizar a compra de imunizantes. Isso motivou reações sobre a possibilidade de confisco por parte de Bolsonaro – o ministério negou a ideia. “Esperamos que isso não aconteça, porque isso seria inconstitucional”, disse Doria no sábado.
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF
Deixe sua opinião