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#233 - Assim como acontece com o coronavírus, houve quem minimizasse, em 1918, a gripe espanhola. No Brasil, a doença foi até chamada de "gripezinha".

***1) A pandemia da Covid-19 faz com que o mundo reviva, 100 anos depois, um pesadelo causado por um vírus: hoje é o coronavírus e, em 1918, foi a gripe espanhola, responsável por deixar milhões de mortos em todo o planeta.

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Também naquela época houve distanciamento social, apelos por cuidados com a higiene. Mas as coincidências não param por aí. Teve ainda ministro da Saúde sendo demitido, busca por remédios milagrosos e colapso de sistemas de saúde e das funerárias.

Muitos também duvidaram que uma doença comum, uma mera “catarreira”, um “limpa-velhos” como, se dizia na época, pudesse oferecer grande risco ao resto da população.

Assim como hoje em dia não faltam os que acusem as notícias sobre o coronavírus de exagero, histeria ou arma biológica dos chineses, em 1918 não faltaram aqueles que riram do temor de uma grande epidemia ou que acusaram alguém de estar por trás daquilo tudo.

Neste episódio do podcast 15 Minutos, o Rafael Azevedo, que assina uma matéria sobre o assunto na Gazeta do Povo, fala sobre como o Brasil lidou com a gripe espanhola e comenta semelhanças entre as duas crises sanitárias, separadas por um século.

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O podcast 15 minutos é um espaço para discussão de assuntos importantes, sempre com análise e a participação da equipe de jornalistas da Gazeta do Povo. De segunda a sexta, de forma leve e dinâmica, com a duração que cabe na correria do seu dia. Apresentação é do jornalista Márcio Miranda. O programa é publicado às 17h30 no streaming do Spotify, Google Podcast, Deezer e no iTunes.

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Ficha técnica: o ‘15 minutos’, podcast de notícias, é gravado no estúdio da Gazeta do Povo, em Curitiba # Apresentação e roteiro: Márcio Miranda; direção de conteúdo: Rodrigo Fernandes; equipe de produção: Jenifer Ribeiro, Maria Eduarda Scroccaro e Durval Ramos; montagem: Leonardo Bechtloff; identidade visual: Gabriela Salazar; estratégia de distribuição: Gladson Angeli e Marcus Ayres.