Em depoimento à CPMI dos atos de 8/1, Lawand disse que jamais pediu para convencer Bolsonaro a liderar uma intervenção.| Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
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No seu depoimento na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro nesta terça (27), o coronel do Exército Jean Lawand Junior, ex-subchefe de Estado Maior, negou por diversas vezes ter pedido ao tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), em conversas de WhatsApp, que convencesse o ex-presidente a liderar um golpe de Estado por meio de uma intervenção militar ou Estado de sítio.

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“Em nenhum momento falei sobre golpe e jamais atentei contra a democracia”, disse Lawand aos membros do colegiado.

Questionado pelas diferentes frases colhidas pela Polícia Federal (PF) nas mensagens trocadas entre o coronel e Mauro Cid e acusado pelos parlamentares governistas de mentir, Lawand explicou que a sua intenção era pedir a Bolsonaro para buscar a pacificação do país após as manifestações contrárias ao resultado das eleições.

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“Pedi que viesse alguma manifestação do presidente para que as pessoas pudessem voltar para as suas casas”, disse.

Segundo ele, é impossível atribuir ao ex-presidente responsabilidade pelo vandalismo na Praça dos Três Poderes. Contudo, esperava que uma previdente manifestação dele levaria as pessoas a retomarem suas vidas.

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