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A CPI da Covid retoma nesta quarta-feira (14) o depoimento de Emanuela Medrades, diretora da Precisa Medicamentos – empresa que intermediou a compra da vacina indiana Covaxin pelo governo federal. O processo de compra do imunizante é suspeito de ter sido alvo de uma tentativa de corrupção.

A CPI também havia agendado para esta quarta o depoimento de Francisco Emerson Maximiano, sócio da Precisa Medicamentos. Mas o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), anunciou que Maximiano só vai falar em agosto.

O depoimento desta quarta ocorre após uma série de impasses judiciais envolvendo o depoimento de Emanuela Medrades, que começou na terça. Ela obteve um habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) para poder ficar em silêncio em perguntas que pudesse se autoincriminar. Mas a decisão do presidente do STF, Luiz Fux, a obrigava a responder às demais questões.

Ainda assim, Emanuela invocou o direito de permanecer calada já na primeira pergunta, que era para ela confirmar seu cargo na Precisa. A sessão da CPI então foi interrompida para que Fux esclarecesse o alcance de sua decisão. Isso foi feito no início da noite de terça; e o depoimento recomeçou. Mas Emanuela pediu para adiá-lo por se sentir muito cansada. O comando da CPI concordou e remarcou o depoimento para esta quarta.

Além de Emanuela, Francisco Maximiano também tem um habeas corpus do STF. Na terça, Fux limitou a abrangência do HC de Maximiano, fixando o mesmo entendimento do habeas corpus concedido à diretora da Precisa.

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