A CPI da Covid ouve nesta quinta-feira (26) o depoimento do empresário e ex-servidor da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) José Ricardo Santana. Ele foi um dos participantes do jantar em restaurante de Brasília, em fevereiro, no qual o então diretor de logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias teria pedido pedido propina para fechar um negócio de compra de vacinas contra o coronavírus.
A negociação, de 400 milhões de doses importadas da vacina da Astrazeneca, estava sendo realizada pela empresa Davati. Quem fez a denúncia contra Dias foi o policial militar Luiz Paulo Dominguetti, representante da Davati que participou do jantar. Segundo Dominguetti, o pedido era de US$ 1,00 de propina por dose.
Além de Santana, Dias e Dominguetti, também participou do jantar o coronel Marcelo Blanco, ex-diretor-substituto de logística do Ministério da Saúde. Dias e Blanco já depuseram à CPI e negaram a denúncia do representante da Davati.
Senadores da CPI da Covid também pretendem que José Ricardo Santana esclareça suas relações com Francisco Maximiano, sócio da Precisa Medicamentos – outra empresa citada num suposto caso de corrupção na negociação de vacinas (neste caso, do imunizante indiano Covaxin). Santana e Maximiano, por exemplo, viajaram à Índia num mesmo voo. O sócio da Precisa, em depoimento à CPI, informou que a viagem foi para tratar da compra da Covaxin, mas não disse por que Santana estava no mesmo voo.
José Ricardo Santana, hoje empresário, foi secretário-executivo da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), da Anvisa.
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