O presidente da CPI que investiga as invasões de propriedades privadas pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), deputado Tenente-Coronel Zucco (Republicanos-RS), cancelou a reunião desta terça (26) que iria discutir e votar o relatório final dos trabalhos.
Segundo a assessoria do parlamentar, os “trabalhos serão prorrogados até a próxima quinta-feira (28) para que se cumpra o prazo regimental de duas sessões em virtude do pedido de vista ao relatório final. Nesta ocasião será discutido e votado o relatório final”.
O pedido de prorrogação foi encaminhado ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).
O parecer do relator, deputado Ricardo Salles (PL-SP), pede o indiciamento de 11 pessoas, entre eles assessores do deputado Valmir Assunção (PT-BA), acusados de participar de diversos crimes no sul da Bahia, e o general Marco Edson Gonçalves Dias, segundo a Agência Câmara.
Salles pretende apresentar um pacote com sete projetos de lei contra a invasão de propriedades privadas – chamado de “Invasão Zero” – apresentados pela Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA).
Entre as propostas encaminhadas, consta o projeto que veda a concessão de benefícios sociais, crédito agrícola ou nomeação para cargos públicos para quem participa de invasões. Até mesmo o impedimento em participar de programas relacionados à Reforma Agrária.
Uma das propostas também classifica como terrorismo os atos violentos contra propriedades públicas e privadas. E também o que permite a ação da polícia sem a necessidade de ordem judicial para retomada de propriedades invadidas.
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