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Plínio Valério
Presidente da comissão, senador Plínio Valério, diz ter documentos e provas de direcionamento dos recursos do Fundo Amazônia.| Foto: Pedro França/Agência Senado

O presidente da CPI das ONGs, senador Plínio Valério (PSDB-AM), disse neste final de semana que vai cobrar do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) explicações sobre como faz a gestão de recursos do Fundo Amazônia, que soma R$ 3,3 bilhões em caixa.

Os trabalhos da comissão que investiga a atuação de organizações não governamentais na Amazônia serão retomados na próxima terça (1º) com o depoimento da deputada federal Silvia Waiãpi (PL-AP), aprovado no mês passado para ela prestar informações sobre a atuação das ONGs em territórios indígenas da região amazônica.

Segundo Valério, a gestão dos recursos aponta um possível favorecimento a ONGs escolhidas previamente, sem uma seleção transparente por parte do BNDES. O banco é responsável por gerir os recursos recebidos.

“Queremos que o BNDES dê mais transparência a essa atividade de transação. A gente quer saber como é que esse dinheiro entra, qual é a justificativa e pra onde vai. E porque é que vai sempre para os mesmos”, disse em entrevista à CNN Brasil.

Valério afirma que documentos e provas colhidos pela comissão indicam o que seria “uma luva que vai encaixar na mão de algumas ONGs previamente acertadas”, em referência ao que seria um direcionamento das verbas arrecadadas.

Após as explicações e o encaminhamento das investigações, o senador afirma que a CPI vai propor leis para tornar o Fundo Amazônia mais “transparente”.

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