A CPI da Covid ouve nesta quarta-feira (1.º) o depoimento do advogado Marcos Tolentino, suspeito de ser o sócio oculto do FIB Bank – empresa que deu garantias financeiras de forma irregular para que o contrato de compra da vacina indiana Covaxin pudesse ser fechado entre o Ministério da Saúde e a Precisa Medicamentos.
O contrato, posteriormente cancelado pelo governo, previa um desembolso de R$ 1,61 bilhão para a compra da Covaxin, num negócio intermediado no Brasil pela Precisa – que era representante no país do laboratório indiano Bharat Biotech. E a garantia financeira foi de 5% do valor – ou seja, R$ 80,7 milhões.
A CPI apurou que o FIB Bank, além de não ser uma instituição financeira registrada no Banco Central (apesar do nome), entregou a garantia fora do prazo contratual.
Senadores da comissão também dizem haver indícios de que, na verdade, Tolentino é sócio do FIB Bank por meio de duas outras empresas que tem sociedade com a empresa. Além disso, Tolentino é amigo do deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara e que teria influência política no Ministério da Saúde. Segundo senadores da CPI, Tolentino acompanhou Barros no depoimento que o deputado deu à comissão, em julho.
Marcos Tolentino e o FIB Bank já negaram que tenham uma relação entre si.
Tolentino obteve, do Supremo Tribunal Federal (STF), um habeas corpus que permite que ele fique em silêncio durante o depoimento à CPI se entender que pode se autoincriminar.
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