A CPI da Covid ouve nesta terça-feira (24) o depoimento de Emanuel Catori, sócio da empresa Belcher – que representou no Brasil o laboratório chinês Cansino, fabricante da vacina Convidecia. Uma negociação para que o Ministério da Saúde comprasse a vacina chegou a ser aberta, mas não foi encerrada sem a aquisição dos imunizantes.
A Belcher é uma empresa de Maringá (PR), cidade interior do Paraná que é a base política do líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP). O deputado levou, em abril, Catori e outras pessoas para participar de uma reunião com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Quando o caso veio à tona, Barros argumentou que costuma cooperar com aquilo que está a seu alcance para a solução dos problemas do país, e que o principal objetivo no combate à pandemia é garantir que todos os brasileiros estejam imunizados.
O Ministério da Saúde chegou a firmar um protocolo de intenções para comprar 60 milhões de doses da vacina da Cansino pelo preço de US$ 17,00 por dose – valor que seria US$ 3,00 mais caro do que o negociado pelo governo da Argentina.
Além disso, a negociação da vacina da Cansino teria sido incentivada pelos empresários Luciano Hang e Carlos Wizard – apoiadores do presidente Jair Bolsonaro. Segundo senadores da CPI, Hang e Wizard participaram, junto com Emanuel Catori, de transmissões online em que a venda da vacina da Cansino foi discutida.
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