Nesta quinta-feira (31), membros da CPI das ONGs saíram em diligência para São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, com o objetivo de ouvir lideranças indígenas de diferentes comunidades sobre a atuação de ONGs ambientalistas na região que é considerada uma das mais ricas do mundo em nióbio, ouro e diamantes.
A sessão da CPI desta quinta-feira está sendo transmitida direto da região indígena conhecida como Pari-Cachoeira. A visita acontece em decorrência de um requerimento apresentado pelo presidente do colegiado, o senador Plínio Valério (PSDB-AM).
Participam da sessão indígenas das comunidades Cewari Rio Negro, Castelo Branco-Médio Rio Içana I, Alto Rio Ayari, Castelo Branco, Rio Ayari e Baixo Rio Waupés.
O objetivo das oitivas é investigar, principalmente, a atuação do Instituto Socioambiental (ISA), que atuou na região por mais de 10 anos e, segundo o senador Plínio, arrecadou R$ 28 milhões que teriam sido gastos com a comunidade, porém, a comunidade alega desconhecimento das ações da ONG.
No requerimento em que pediu a diligência, o senador Plínio enfatizou que os líderes indígenas manifestaram, por meio de cartas, o desejo de serem ouvidos pela CPI.
Para o vice-presidente da Comissão, o senador Márcio Bittar (União-AC), a CPI está ajudando a confirmar a “suspeita gravíssima” de que o Brasil é o único país do mundo que “está aceitando passivamente que organizações milionárias, mancomunadas com governos, criaram e financiaram ONGs colocando sob risco a soberania nacional”.
Acompanhe a sessão da CPI das ONGs desta quinta-feira (31).
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