A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro iniciou, na manhã desta terça-feira (27), a oitiva do coronel do Exército Jean Lawand Júnior, do Exército.
Na sua fala inicial, antes das perguntas dos membros do colegiado, ele prometeu explicar o conteúdo das mensagens telefônicas trocadas com o ex-ajudante de ordens da Presidência da República, coronel Mauro Cesar Cid, e captadas pela Polícia Federal (PF) na qual ele estaria defendendo uma intervenção militar no país após as eleições de 2022.
“Em nenhum momento eu falei de golpe, jamais atentei contra a democracia brasileira ou mesmo agredi a qualquer instituição”, disse. O militar fez questão de dizer que tem histórico profissional sem problemas disciplinares.
Nas mensagens divulgadas pela imprensa, e depois tornadas públicas pela Justiça, Lawand e Cid conversam sobre a chance de o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) decretar ação militar contra o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Segundo o coronel, que era subchefe do Estado-Maior do Exército e chegou a ser indicado para um cargo de adido militar nos Estados Unidos, hoje ele desempenha funções burocráticas. Cid está preso por suposta fraude no cartão de vacinação de Bolsonaro.
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