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CPMI
Deputado Arthur de Oliveira Maia, presidente da CPMI, e a senadora Eliziane Gama, relatora da comissão, na sessão da última terça (26).| Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

A mesa diretora da CPMI dos atos de 8 de janeiro cancelou a sessão desta quinta (28) que iria tomar o depoimento do acusado de tentar explodir um caminhão-tanque no Aeroporto Internacional de Brasília, no final do ano passado. O cancelamento ocorreu por conta do baixo quórum, o que esvaziou o Congresso nesta manhã.

“Tendo em vista a previsão de baixo quórum da sessão de amanhã (quinta) e que o tema do evento do aeroporto já foi debatido, a reunião da CPMI de amanhã (28) foi cancelada”, disse a mesa diretora no final da tarde de quarta (27).

A sessão estava marcada para começar às 9h e tinha o depoimento de Alan Diego dos Santos Rodrigues agendado. A comissão também iria analisar requerimentos de convocação para as próximas reuniões, principalmente de militares, que está dividindo opiniões entre os participantes.

Entre eles está o general Marco Antonio Freire Gomes, ex-comandante do Exército, que teve o requerimento protocolado na quarta (27) pelo deputado Rubens Pereira Júnior (PT-MA), e de Eduardo de Oliveira, integrante do Núcleo de Inteligência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pedido pelo senador Eduardo Girão (Novo-CE) na terça (26).

Também estavam previstas as análises de requerimentos de convocação de membros da Força Nacional de Segurança, como de José Américo de Souza Gaia, diretor-geral na época dos ataques; Ivair Matos Santos, diretor-substituto em 8 de janeiro;  Sandro Augusto de Sales Queiroz, comandante do Batalhão de Pronto Emprego da FNSP no dia dos atos; e Fernando Alencar Medeiros, atual diretor da corporação.

A relatora da CPMI, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), disse nesta quarta (27) que os depoimentos dos militares vão embasar o relatório final da comissão, a ser entregue no dia 17 de outubro. “Requerimentos que são importantes nesta reta final, dentre eles os comandantes das Forças Armadas que, pelas informações que nos chegam, foram citados na delação premiada do Mauro Cid”, afirmou.

Eliziane Gama afirmou que pretende ouvir os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica por conta de uma reunião ocorrida em novembro de 2022 em que supostamente se discutiu a possibilidade de um golpe de Estado para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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