A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro aprovou, nesta quinta-feira (3), uma série pedidos de quebra de sigilos telefônicos, telemáticos e bancários de possíveis envolvidos nos atos de vandalismo na Esplanada dos Ministérios. Um deles, é referente ao ex-ministro da justiça, Anderson Torres, além do ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cid. As quebras de sigilo foram aprovadas em bloco, sem a contagem de votos de cada uma delas.
O pedido de Mauro Cid também pede a quebra de sigilo bancário e fiscal, especialmente depois que o Coaf identificou movimentação de R$ 3,2 milhões em seis meses, considerada “atípica” e “incompatível” com as contas do ex-ajudante de ordens.
Entre as quebras de sigilos telefônicos e telemáticos, também constam alguns dos militares do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), como do general Carlos José Russo, ex-número dois do GSI no dia 8 de janeiro; assim como do general Carlos Eduardo Feitosa e do coronel Wanderli Baptista.
De acordo com a reportagem da Folha, a polícia abriu um inquérito para investigar os militares que deveriam ter protegido o Palácio do Planalto dos ataques e apontou “indícios de irresponsabilidade” da Secretaria de Segurança e Coordenação Presidencial do GSI. Os deputados querem apurar o suposto envolvimento dos militares, caso haja ligações ou mensagens suspeitas.
Outro alvo dos deputados foi o major José Eduardo Natale, que aparece nas imagens de segurança entregando água para os manifestantes que estavam próximo ao gabinete presidencial durante os ataques.
Além da quebra de sigilo de Torres, a CPI aprovou um requerimento para pedir a íntegra da minuta encontrada na casa do ex-ministro da justiça.
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