O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do dia 8 de janeiro, deputado Arthur Maia (União-BA), pediu à secretaria da comissão que seja feita perícia nas imagens da sessão desta terça-feira (8), para verificar a acusação do deputado federal Marcos Feliciano (PL-SP) contra o senador Rogério Carvalho (PT-SE). Segundo Feliciano, o senador petista cuspiu na cara dele durante um bate-boca na audiência que ouviu o ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro e ex-secretário de segurança pública do Distrito Federal, Anderson Torres.
Ao site do G1, Carvalho negou ter cuspido em Feliciano. Disse também que, se eventualmente cuspiu no deputado, foi sem querer e durante o discurso na sessão.
Inicialmente, o deputado Abilio Brunini (PL-MT) havia pedido a realização da perícia nas imagens, mas o deputado Arthur Maia alegou não estar presente no momento do incidente e não atendeu ao pedido naquele momento. No entanto, devido à persistência de Marco Feliciano em relação ao pedido de perícia, Arthur Maia reconsiderou a decisão e autorizou a análise das imagens para esclarecer os fatos.
Depoimento durou mais de 8h
O depoimento de Anderson Torres durou mais de 8 horas e foi marcado por confusão e acusações entre os parlamentares da base governista e de oposição.
Torres depôs usando tornozeleira eletrônica, uma das medidas restritivas e cautelares estabelecidas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para permitir que o ex-ministro cumpra prisão domiciliar.
Ele foi questionado sobre as acusações de omissão e conivência com os atos de vandalismo na Praça dos Três Poderes, e sobre a “minuta do golpe”. Segundo o ex-ministro, o documento "é apócrifo e imprestável para qualquer finalidade”.
O ministro também falou sobre os planos de segurança para o dia 8 de janeiro e garantiu que não foi “omisso”. Ele disse que viajou, pois já estava com as passagens compradas e se soubesse de qualquer risco de vandalismo, por parte da inteligência, não teria viajado.
De acordo com Torres, faltou policiamento para conter os ataques e houve falha na execução do plano de ações integradas. Com o direito de permanecer calado, ele escolheu responder a todos os questionamentos realizados na CPMI.
“Mesmo com uma decisão judicial que me permitia ficar em silêncio, eu resolvi não ficar em silêncio, falar, esclarecer. Foi a primeira oportunidade pública, passei dias extremamente difíceis”, esclareceu Torres, que ficou preso por quatro meses
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