Durante discurso na abertura da Cúpula da Amazônia nesta terça-feira (8), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a falar sobre a necessidade de reformar o sistema financeiro internacional e de fortalecer a união dos países amazônicos.
"Finalmente, fortaleceremos o lugar dos países detentores das florestas tropicais na agenda global, em temas que vão do enfrentamento à mudança do clima à reforma do sistema financeiro internacional", disse durante seu discurso no evento.
Críticas ao sistema financeiro dominado pelas potências do Ocidente têm sido recorrentes em discursos de Lula e sua base governista. O petista vem combatendo abertamente a hegemonia do dólar no sistema de comércio global (sugerindo sua substituição por moedas locais). Em maio, em reunião do G7, o grupo das sete maiores economias democráticas do planeta, o presidente brasileiro também criticou o Fundo Monetário internacional ao defender o presidente esquerdista da Argentina, Alberto Fenrnández.
No contexto da Cúpula da Amazônia, Lula vem cobrando mais apoio do Ocidente para a preservação do meio ambiente em países em desenvolvimento.
Tentando recuperar seu protagonismo no meio-ambiente, o petista também tem defendido mais influência política para os países da região amazônica: Brasil, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Guiana, Venezuela e Suriname.
"Há quatorze anos que não nos reuníamos. É a primeira vez que o fazemos aqui no Pará e a primeira vez num contexto de severo agravamento da crise climática. É por isso que anunciei a realização desta cúpula antes mesmo de assumir a presidência, quando estive na COP27, no Egito", falou Lula.
O Brasil está sediando, desde o último dia 4, em Belém (PA), a Cúpula da Amazônia, um encontro com todos os países amazônicos e outras nações convidadas.
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