Em carta a ser publicada nos próximos dias, a cúpula do Partido dos Trabalhadores (PT) vai dar mais um aceno para que o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (sem partido) seja o candidato a vice na chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O documento chamado "Resistência, Travessia e Esperança" será assinado pela cúpula da legenda e vai destacar que o PT pretende se aliar com "aqueles que já estiveram do outro lado" em uma "contagem regressiva" até as eleições em outubro.
O PT vem enfrentando barreiras internas para a aliança com o ex-tucano Alckmin. Um dos principais opositores à aliança é o deputado federal Rui Falcão, que coordenou a campanha presidencial que Lula perdeu para Fernando Henrique Cardoso em 1994 e a campanha vitoriosa de Dilma Rousseff em 2014. Falcão chegou a afirmar nessa semana em entrevista à Folha de São Paulo que "Lula não precisa de muleta eleitoral".
Apesar das diferenças internas no PT, a palavra final sobre o vice será de Lula, que já apareceu com o ex-governador em um jantar em dezembro do ano passado. Sexta-feira (28), em entrevista à Rádio Liberal, Lula afirmou que aguarda Alckmin decidir por um partido para firmar a aliança. O ex-tucano negocia filiação com o PSB, que está pactuando aliança com o PT na eleição.
O ex-presidente reforçou que quer que seu vice seja um contraponto ao PT. Nos últimos dias, Lula vem tendo encontros com membros de partidos que fizeram oposição ao PT tanto no mandato dele como de Dilma. O ex-presidente também tem tido conversas com integrantes mais antigos do PSDB. A cúpula do PT tenta convencer o PSD de Gilberto Kassab a aderir a campanha de volta de Lula à presidência.
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