O deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR) apresentou nesta quinta-feira (30) uma notícia-crime contra o site esquerdista Brasil 247 após a publicação de uma coluna com críticas, insultos e ameaças contra ele e o senador Sergio Moro (União Brasil-PR). Intitulado “Cadeia é pouco para Moro e Dallagnol”, o texto de autoria de José Pessoa Araújo, foi publicado na segunda (27) e utiliza as palavras “lixo” e “verme” para se referir ao deputado.
Além disso, afirma que Dallagnol "vai para o inferno" e “não verá outro inverno”. No fim do texto, o veículo informou que "este artigo não representa a opinião do Brasil 247 e é de responsabilidade do colunista". O texto não está mais no ar. Dallagnol pediu ao diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, a abertura de inquérito policial para “averiguar a possível existência de crimes relacionados aos fatos”.
“Importante relembrar que essa ameaça e incitação ao crime não são apenas uma ofensa a um senador e a um deputado federal, mas também representam uma ameaça à democracia”, disse o deputado.
No ofício encaminhado ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, o parlamentar pediu ao magistrado a inclusão do portal Brasil 247, seu editor-chefe e do jornalista José Pessoa de Araújo, o autor do texto, nos inquéritos das fake news, milícias digitais e dos atos antidemocráticos.
“Diante dos fatos narrados, está perfectibilizada a prática criminosa, devendo ocorrer a devida apuração e responsabilização”, argumentou o parlamentar no documento enviado a Moraes. Dallagnol também solicitou que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), adote “providências contra ameaça e ato atentatório às prerrogativas do mandato parlamentar”.
“Solicito que a mesa da Câmara dos Deputados adote todas as providências cabíveis para fazer cessar de forma imediata e veemente esta agressão, de modo a garantir o livre exercício das minhas prerrogativas parlamentares e do meu mandato, bem como esta Nobre Casa asa repudie essa forma vil de ser fazer jornalismo”, disse o parlamentar a Lira.
Além disso, ele pediu que o presidente da Câmara “oficie os órgãos de segurança da casa e outros que julgar competentes para que se investigue as ameaças e a incitação ao crime e à violência, além das medidas regimentais cabíveis”.
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