O deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR) apresentou uma representação à Advocacia-Geral da União (AGU), nesta quinta-feira (23), com o pedido para que o órgão apure a propagação de fake news por parte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contra o senador e ex-juiz Sergio Moro (União Brasil - PR).
Lula afirmou que a operação da Polícia Federal para desarticular o plano do Primeiro Comando da Capital (PCC) contra autoridades pode ter sido uma armação do senador. O petista alegou que estaria "desconfiado" das revelações sobre o plano para matar Moro, familiares, e um promotor, entre outros. Já Moro repudiou as declarações do presidente sobre a ameaça do PCC. Para o parlamentar, Lula "riu de uma família ameaçada pelo crime".
Diante disso, Dallagnol afirmou que a declaração de Lula “coloca em xeque a idoneidade e competência do seu ministro da Justiça, Flávio Dino, e também da Polícia Federal”. Por isso, o parlamentar paranaense pediu que o advogado-geral da União, Jorge Messias, dê seguimento à representação para "apurar propagação de fake news por parte do Presidente”.
Recentemente, a AGU criou a Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia (PNDD), que vem sendo chamada de "Ministério da Verdade". Ela foi criada pelo governo Lula com o objetivo alegado de atuar "para resposta e enfrentamento à desinformação sobre políticas públicas".
Como um dos motes é o combate às fake news, Dallagnol pediu providências à AGU diante das afirmações feitas por Lula. O petista afirmou nesta quinta: “Eu não vou falar porque acho que é mais uma armação do Moro. Eu vou descobrir o que aconteceu porque é visível que é uma armação do Moro”. A fala ocorreu durante uma agenda no Complexo Naval de Itaguaí, na região metropolitana do Rio, onde está instalado o programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub) da Marinha do Brasil.
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