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Janja
A primeira-dama do Brasil, Rosângela Lula da Silva, a Janja| Foto: Enrique Garcia Medina/EFE

A primeira-dama, Rosângela Lula da Silva, a Janja, rebateu críticas por ter viajado para a reunião do G20 ao lado do presidente Lula afirmando: "Dane-se, eu vou sempre estar lá. Ninguém me deu esse lugar. Eu conquistei". Janja deu a declaração nesta sexta-feira (8), ao falar sobre a participação de mulheres na política em um painel dentro da programação da Conferência Eleitoral do PT para 2024, em Brasília.

A viagem para participar da cúpula do G20 aconteceu em setembro de 2023. Na época, Janja gerou polêmica ao brincar durante o desembarque na Índia, enquanto dezenas de pessoas eram mortas na tragédia causada pelas enchentes no Rio Grande do Sul, no Brasil.

“Eu estava em uma reunião no G20 e todo mundo ficava falando: ‘O que ela fica fazendo lá com o presidente? Nem foi eleita’. Dane-se, eu vou sempre estar lá. Ninguém me deu esse lugar. Eu conquistei”, disse Janja.

A primeira-dama também criticou o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, por declarações no G20 sobre a participação feminina na política.

“Quando o primeiro-ministro da Índia falou que o mundo precisava dar espaço às mulheres… O Biden disse: ‘Isso mesmo’. Vocês não precisam dar nada para nós. A gente sabe muito bem fazer a nossa luta e a gente vai continuar seguindo”, disse Janja.

Em sua defesa, Janja disse que o seu “sorriso” e “alegria” não significavam “falta de empatia e solidariedade pelo próximo”.

“Debater sobre a participação de mulheres na política é crucial para o futuro do país. Somos a maioria da população, a maioria do eleitorado e precisamos, cada vez mais, ocupar a política. Seguiremos juntas, nos apoiando e nos encorajando neste caminho”, escreveu a primeira-dama na rede social X, neste sábado (9), ao compartilhar fotos do evento do PT.

Durante a conferência, o presidente Lula reclamou das brigas internas do PT e disse que o partido “poderá conquistar uma vitória extraordinária nas eleições municipais”.

“Esse partido precisa voltar um pouco a ser como era no começo para reconquistar a credibilidade que muitas vezes a facilidade nos tira do jogo”, disse o presidente ao relembrar histórias do início do PT, quando o partido ainda não tinha apoio financeiro de parte do empresariado.

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